Lectio secunda – Dominica XVIII per Annum – Anno C
Epistula ad Colossenses 3,1–5.9–11
3,1 Igitur si consurrexistis cum Christo, quae sursum sunt quaerite, ubi Christus est in dextera Dei sedens.
Portanto, se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.
3,2 Quae sursum sunt sapite, non quae super terram.
Afeiçoai-vos às coisas do alto, e não às que são da terra.
3,3 Mortui enim estis, et vita vestra est abscondita cum Christo in Deo.
Porque estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
3,4 Cum Christus apparuerit, vita vestra: tunc et vos apparebitis cum ipso in gloria.
Quando Cristo, vossa vida, se manifestar, então vós também aparecereis com ele em glória.
3,5 Mortificate ergo membra vestra, quae sunt super terram: fornicationem, immunditiam, passionem, concupiscentiam malam, et avaritiam, quae est idolorum servitus.
Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a paixão, a má concupiscência e a avareza, que é idolatria.
3,9 Nolite mentiri invicem: expoliantes vos veterem hominem cum actibus eius,
Não mintais uns aos outros, tendo despojado o homem velho com os seus atos,
3,10 Et induentes novum, eum qui renovatur in agnitionem secundum imaginem eius, qui creavit eum:
E revestindo-vos do novo, que se renova no conhecimento segundo a imagem daquele que o criou.
3,11 Ubi non est Gentilis et Judaeus, circumcisio et praeputium, barbarus et Scytha, servus et liber: sed omnia et in omnibus Christus.
Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro nem cita, servo nem livre; mas Cristo é tudo em todos.
Reflexão:
O apóstolo nos chama a uma vida interior elevada, onde o ser não mais se define por rótulos exteriores, mas por sua vocação à plenitude. Morre o homem fragmentado, nasce aquele que se reconhece imagem viva do Eterno. A liberdade interior não é licença, mas ascensão — deixar-se recriar no conhecimento e na comunhão. Despindo o velho eu, abrimo-nos à unidade, onde nenhuma diferença divide, porque tudo se une em um centro de sentido. Nesta luz, o trabalho, o corpo, o mundo se transfiguram: já não servem ao ego, mas ao florescer do espírito que deseja tornar-se inteiro.
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